Mestre da Cultura dá vida aos bonecos Baltazar, Filomena, Miguilino, entre outros (Foto: José Vanucci Evaristo Vieira/divulgação)
Gilberto Ferreira de Araújo ou Gilberto Calungueiro, como é conhecido de uma ponta a outra de Icapuí, há mais de 60 anos vive a dicotomia de ser boneco e gente. Dentro das empanadas encarna a voz de Baltazar, Filomena, Miguilino. Fora da tolda, é ele o próprio personagem, contando causos dele mesmo que inspirariam até o João Grilo, de Ariano Suassuna.
Além de "ser" os mamulengos - ou melhor, os calungas, como chamamos em Icapuí - já foi pescador, Joca de pastoril, seresteiro, salineiro, camelô, e em 2019 ganha mais um posto. O homem virou livro.
"Gilberto Calungueiro: Se esse boneco falasse", de Jadiel Lima com fotografia de Vanucci Evaristo, conta de forma jornalística e ao mesmo tempo literária a história de vida do mestre, além de registrar algumas apresentações do artista admirado entre outros bonequeiros pelo tempo cômico preciso e um improviso afinado.
Reconhecido Mestre da Cultura do Ceará em 2006, Gilberto também recebeu em 2013 o título Mestre do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste, quando a manifestação foi registrada como patrimônio - que homenageou outros 12 mestres de calunga e Cassimiro Coco do Ceará, além de brincantes do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Distrito Federal. No entanto, é a primeira vez que um material aprofundado sobre o Calungueiro é publicado.
Escrito inicialmente como trabalho de conclusão do curso de Jornalismo, pela Universidade Federal do Ceará, com orientação do professor Ronaldo Salgado, "Gilberto Calungueiro: Se esse boneco falasse" é publicado com apoio cultural da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará por meio do Edital de Incentivo às Artes. A previsão é que o lançamento ocorra ainda em maio.
Texto: divulgação
Gilberto Ferreira de Araújo ou Gilberto Calungueiro, como é conhecido de uma ponta a outra de Icapuí, há mais de 60 anos vive a dicotomia de ser boneco e gente. Dentro das empanadas encarna a voz de Baltazar, Filomena, Miguilino. Fora da tolda, é ele o próprio personagem, contando causos dele mesmo que inspirariam até o João Grilo, de Ariano Suassuna.
Além de "ser" os mamulengos - ou melhor, os calungas, como chamamos em Icapuí - já foi pescador, Joca de pastoril, seresteiro, salineiro, camelô, e em 2019 ganha mais um posto. O homem virou livro.
"Gilberto Calungueiro: Se esse boneco falasse", de Jadiel Lima com fotografia de Vanucci Evaristo, conta de forma jornalística e ao mesmo tempo literária a história de vida do mestre, além de registrar algumas apresentações do artista admirado entre outros bonequeiros pelo tempo cômico preciso e um improviso afinado.
Reconhecido Mestre da Cultura do Ceará em 2006, Gilberto também recebeu em 2013 o título Mestre do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste, quando a manifestação foi registrada como patrimônio - que homenageou outros 12 mestres de calunga e Cassimiro Coco do Ceará, além de brincantes do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Distrito Federal. No entanto, é a primeira vez que um material aprofundado sobre o Calungueiro é publicado.
Escrito inicialmente como trabalho de conclusão do curso de Jornalismo, pela Universidade Federal do Ceará, com orientação do professor Ronaldo Salgado, "Gilberto Calungueiro: Se esse boneco falasse" é publicado com apoio cultural da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará por meio do Edital de Incentivo às Artes. A previsão é que o lançamento ocorra ainda em maio.
Texto: divulgação